sábado, dezembro 09, 2006

Descontrole

Abro livros de poesia
Como se fossem bíblia, alcorão, I ching
Procurando extratos de auto-ajuda

Se não explicação, um mínimo de conforto

Mas as palavras embaralham-se
E descartam incompreensão
Seu rosto lindo que não mais beijarei
Olha-me mico mocado no monte

Não consigo desfazer-me de você
Cachorro tocado que volta ao antigo dono
Sem consciência de já viver o abandono
Nesga de amor que nos negamos
A quem pensa que enganamos?

Um comentário:

Anônimo disse...

putz, é bem isso.