A morte impõe-nos a ausência
O mundo e o peito esvaziam-se
O nada deixa tudo enorme
Diminuímos
Um dia compreendemos
O morto não partiu
Carregamos o morto dentro
Há que se viver por dois
Honrando-lhe mente e alma
Somos uno em um duplo sutil
Sós, temos um outro que nos socorra
Vida e morte preenchem-nos
Somos três, somos dez, somos mil
Fortes como amor e amizade
Que a terra não cobriu nem o fogo consumiu
Um comentário:
Nossa, Luiz! Sou ainda mais sua fã agora. Que coisa linda esse poema. A morte é uma coisa muito punk mesmo. Bjo
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