Uma frente fria formou uma neblina gelada em minha alma chocando-se com a frente quente da paixão que ali residia e eu chovi
Lágrimas de granizo
Estou chovendo
entre nuvens e algumas pancadas de sol.
Torço pela ação do tempo,
que ele venha e me decomponha logo.
Que o vento me deforme e as marés me engulam.
Mergulhar num tempo que pare a chuva e traga o sol,
ou que a água me derreta.
Que seja lava de vulcão ou escorra pelo ralo.
Que venha o tempo, me devorar e me amar.
Um comentário:
Está criada a meteorolopoesia!
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