quarta-feira, janeiro 11, 2012

Poesia orgânica

À Marcos Prado


Ele caga e dança para a poesia

Ato orgânico, indispensável a cada dia



Impensável viver

Uma vida oclusa

Obtusa, inconclusa


A palavra que não dança, nem caga

Está morta, acabada, inanimada

Tudo morre dentro

Nada aduba

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom. É isso mesmo.
Abração
Beco Prado